quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COMO SE FOSSE ONTEM

Como se não passasse de mais uma brincadeira, tudo acabou de certa forma bem.
Ali sentados, olhando um para o outro e pensando em como teria sido se escolhessemos o caminho colorido.
Os pássaros trariam som ao dia nublado e úmido, as pessoas conversariam alegremente e tudo seria esclarecedor, acalentando assim cada pobre alma perdida.
Hoje não temos mais aquela essência pura de sonhos sortidos.
Agora não mais somos honestos um com o outro.
Amanhã talvez não mais colegas.
E quem sabe não mais teremos contato antes que o fim tenha sua entrada triunfal.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

INSÔNIA

Devaneios me levaram para o infinito e nem o brilho da estrela maior poderá me resgatar!
Não quero sua ajuda e muito menos sua dó.
Apenas pare de me olhar. Seus olhos me assustam.
Esqueça, só me esqueça.
Não fiz parte desse mundo um só instante.
Sou um pecador como outro humano qualquer, mas não quero sua dó.
Esqueça, apenas me esqueça.
Sou perda de tempo, o erro entre acertos, não quero sua dó.
Sou seu esquecimento.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SERÁ?

Houve um fim sem adeus! Ouviste o lamento do início?
Não, ouvi o silêncio de um coração gritante em meio ao caos daquela cidade oculta em pensamentos.
A solidão inexistente do futuro assombra-te só agora.
Flores enferrujadas e veneno turvo como tinta.
Caminhas teu caminho e chora pelo ontem.
Em desespero grita socorro! E a resposta é dada intimamente.
Tudo não passou de ilusão dos vulgos pensadores, pois o amor ainda hei de existir.