terça-feira, 25 de outubro de 2011

O SOM DO SILÊNCIO

Em marcha forte sobe paralelo a cascata corrente de águas cristalinas.
Boca seca na ânsia por teus lábios ressecados do sol escaldante.
Então que a chuva lave este deserto diante de poesia viva em suas inertes dores dançantes.
A beleza perdida entre devaneios sombrios do frio que acalenta uma alma em prantos.
No divino esplendoroso amanhecer de céu azul fascinante aos olhos teus.
Na pura noite de calor sob as estrelas cintilantes de verão.
Na simples existência do ar soprando suavemente teus cabelos negros.
Deite-se em meu peito e pode viajar sobre o entardecer avermelhado.
Sonhe prazerosamente e desperte em meio aos meus sorrisos que sempre velarão tua jornada entre pesadelos.

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